Com o governo federal prestes a enviar possíveis alterações no Imposto de Renda (IR) na próxima terça-feira, surge a expectativa sobre o teor dessas propostas. Segundo Bernard Appy, secretário extraordinário de Reforma Tributária, a abordagem não deve ser necessariamente abrangente, mas sim parte de um processo contínuo de regulamentação.
O que esperar das mudanças?
Questionado sobre a tributação de IR sobre dividendos, Appy optou por não se aprofundar no assunto, sugerindo que o possível projeto a ser apresentado não será de grande envergadura. Apesar do prazo iminente, o secretário ressalta que o processo de regulamentação envolve etapas e reflexões constantes.
Qual o cronograma esperado?
Com a data limite se aproximando, Appy menciona a importância de respeitar os prazos estabelecidos para as propostas relacionadas à reforma do Imposto de Renda e contribuição previdenciária. Reconhece-se que a regulamentação desses aspectos fiscais demanda planejamento e ajustes ao longo do tempo, promovendo uma evolução gradual do sistema tributário.
E quanto à reforma tributária sobre consumo?
A regulamentação da reforma tributária voltada para o consumo tem previsão de ser enviada até meados de abril, conforme indicado por Appy. O diálogo contínuo entre os órgãos governamentais e entidades envolvidas aponta para um desfecho mais adiante, por volta do fim de março, para então encaminhar as devidas medidas.
Diante desse cenário em constante evolução no campo tributário, é fundamental acompanhar de perto as movimentações e ajustes propostos pelo governo. A transparência e o diálogo aberto são elementos essenciais para o entendimento e a aplicação eficaz das mudanças previstas.
O que o futuro reserva?
À medida que as discussões avançam e os prazos se aproximam, é crucial estar atento às nuances e desdobramentos das propostas de reforma tributária. A busca por um sistema mais justo e eficiente requer o engajamento de todos os setores envolvidos, visando promover um ambiente fiscal mais equilibrado e favorável para o desenvolvimento econômico do país.
Este conteúdo foi publicado pelo Valor PRO, serviço de tempo real do Valor Econômico.
Por /Marta Watanabe e Anaïs Fernand